terça-feira, 21 de junho de 2011

Férias

FÉRIAS


TEMPO DE IR AO SALÃO E...




E SE ACHAR LINDA E MARAVILHOSA,

OU MELHOR,

TOTALMENTE DEMAIS!!!


... e ninguém é de ferro, vida de educador não é brinquedo não! (rs,rs,rs)

Então: Aproveitem o descanso e boas férias!!!!

Um cheiro no coração e fiquem com Deus.


quinta-feira, 16 de junho de 2011

CARTAZES PARA ESCOLAS

CARTAZES PARA ESCOLAS

Dicas simples para envolver professores, alunos e pais na melhoria da qualidade de ensino no Brasil. Imprima e exiba em sua escola

Por que é importante escrever?
Imprima este cartaz e mostre aos seus alunos o que a prática diária da escrita pode fazer por eles
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Como melhorar sua escrita?
Imprima este cartaz e mostre o que seus alunos podem fazer para escrever com mais qualidade
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O que a leitura pode fazer por você?
Coloque este cartaz na sua escola e mostre aos seus alunos o que a prática diária da leitura pode fazer por eles
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Como trabalhar com os pais?
Coloque este cartaz na sala dos professores e mostre como eles podem trazer os pais para a escola
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Como receber os pais?
Pendure este cartaz na porta da escola e mostre aos pais dos alunos que eles são bem-vindos
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Como ajudar os alunos a escolher a profissão?
Coloque este cartaz nas salas do Ensino Médio para que seus alunos reflitam sobre a escolha da faculdade
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Como valorizar os estudos?
Este cartaz foi feito para incentivar os alunos do Ensino Fundamental a estudarem sempre
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Como incentivar o trabalho em grupo
Este cartaz mostra as habilidades desenvolvidas por meio do trabalho em equipe. Divulgue-o
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Por que continuar a estudar?
Para os alunos do Ensino Médio, este cartaz resume os motivos para levar os estudos adiante
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Por que fazer aula de Educação Física?
Nem todo mundo sabe o que esta aula trabalha. Divulgue os benefícios nas quadras ou ginásios
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Por que fazer o Enem com seriedade?
Divulgue para seus alunos por que é importante prestar esta prova com dedicação e seriedade
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Por que participar da reunião de pais?
Coloque este cartaz nas áreas externas de sua escola e atraia os pais para este importante momento
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Como acompanhar a lição de casa?
Estimule a participação dos pais na Educação formal! Exponha este cartaz no portão da sua escola
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sábado, 11 de junho de 2011

AUTISMO

Dez coisas que toda criança com autismo gostaria que você soubesse

Por Ellen Nottohm
(tradução livre - Andréa Simon)

1) Antes de tudo eu sou uma criança.

Eu tenho Autismo. Eu não sou somente "Autista". O meu autismo é só um aspecto do meu carácter. Não me define como pessoa. Você é uma pessoa com pensamentos, sentimentos e talentos. Ou você é somente gordo, magro, alto, baixo, míope. Talvez estas sejam algumas coisas que eu perceba quando conhecer você, mas isso não é necessariamente o que você é. Sendo um adulto, você tem algum controle de como se auto-define. Se quer excluir uma característica, pode se expressar de maneira diferente. Sendo criança eu ainda estou descobrindo. Nem você ou eu podemos saber do que eu sou capaz. Definir-me somente por uma característica, acaba-se correndo o risco de manter expectativas que serão pequenas para mim. E se eu sinto que você acha que não posso fazer algo, a minha resposta naturalmente será: Para que tentar?

2) A minha percepção sensorial é desordenada.

Interação sensorial pode ser o aspecto mais difícil para se compreender o autismo. Quer dizer que sentidos ordinários como audição, olfacto, paladar, toque, sensações que passam desapercebidas no seu dia-a-dia podem ser dolorosas para mim. O ambiente em que eu vivo pode ser hostil para mim. Eu posso parecer distraído ou em outro planeta, mas eu só estou tentando me defender. Vou explicar o porquê uma simples ida ao mercado pode ser um inferno para mim: a minha audição pode ser muito sensível. Muitas pessoas podem estar falando ao mesmo tempo, música, anúncios, barulho da caixa registradora, telemóveis tocando, crianças chorando, pessoas tossindo, luzes fluorescentes. O meu cérebro não pode assimilar todas estas informações, provocando em mim uma perda de controlo.

O meu olfato pode ser muito sensível. O peixe que está à venda na peixaria não está fresco; a pessoa que está perto pode não ter tomado banho hoje; o bebê ao lado pode estar com uma fralda suja; o chão pode ter sido limpo com amônia. Eu não consigo separar os cheiros e começo a passar mal.

Se o meu sentido principal for o visual. Então, a visão pode ser o primeiro sentido a ser super-estimulado. A luz fluorescente não é somente muito brilhante, ela pisca e pode fazer um barulho. O quarto parece pulsar e isso machuca os meus olhos. Esta pulsação da luz cobre tudo e distorce o que estou vendo. O espaço parece estar sempre mudando. Eu vejo um brilho na janela, são muitas coisas para que eu consiga me concentrar. O ventilador, as pessoas andando de um lado para o outro... Tudo isso afeta os meus sentidos e agora eu não sei onde o meu corpo está neste espaço.

3) Por favor, lembre de distinguir entre não poder (eu não quero fazer) e eu não posso (eu não consigo fazer) Receber e expressar a linguagem e vocabulário pode ser muito difícil para mim.

Não é que eu não escute as frases. É que eu não te compreendo. Quando você me chama do outro lado do quarto, isto é o que eu escuto "BBBFFFZZZZSWERSRTDSRDTYFDYT João". Ao invés disso, venha falar comigo directamente com um vocabulário simples: "João, por favor, coloque o seu livro na estante. Está na hora de almoçar". Isso me diz o que você quer que eu faça e o que vai acontecer depois. Assim é mais fácil para
compreender.

4) Eu sou um "pensador concreto" (CONCRETE THINKER). O meu pensamento é concreto, não consigo fazer abstracções.

Eu interpreto muito pouco o sentido oculto das palavras. É muito confuso para mim quando você diz "não enche o saco", quando o que você quer dizer é "não me aborreça". Não diga que "isso é moleza, é mamão com açúcar"quando não há nenhum a mamão com açúcar por perto e o que você quer dizer é que isso é algo fácil de fazer. Gírias, piadas, duplas intenções, paráfrases, indirectas, sarcasmo eu não compreendo.

5) Por favor, tenha paciência com o meu vocabulário limitado.

Dizer o que eu preciso é muito difícil para mim, quando não sei as palavras para descrever o que sinto. Posso estar com fome, frustrado, com medo e confuso, mas agora estas palavras estão além da minha capacidade, do que eu possa expressar. Por isso, preste atenção na linguagem do meu corpo (retracção, agitação ou outros sinais de que algo está errado).

Por um outro lado, posso parecer como um pequeno professor ou um artista de cinema dizendo palavras acima da minha capacidade na minha idade. Na verdade, são palavras que eu memorizei do mundo ao meu redor para compensar a minha deficiência na linguagem. Por que eu sei exactamente o que é esperado de mim como resposta quando alguém fala comigo. As palavras difíceis que de vez em quando falo podem vir de livros, TV, ou até mesmo serem palavras de outras pessoas. Isto é chamado de ECOLALIA. Não preciso compreender o contexto das palavras que estou usando. Eu só sei que devo dizer alguma coisa.

6) Eu sou muito orientado visualmente porque a linguagem é muito difícil para mim.

Por favor, mostre-me como fazer alguma coisa ao invés de simplesmente me dizer. E, por favor, esteja preparado para me mostrar muitas vezes. Repetições consistentes ajudam-me a aprender. Um esquema visual ajuda-me durante o dia-a-dia. Alivia-me do stress de ter que lembrar o que vai acontecer. Ajuda-me a ter uma transição mais fácil entre uma actividade e outra. Ajuda-me a controlar o tempo, as minhas actividades e alcançar as suas expectativas.

Eu não vou perder a necessidade de ter um esquema visual por estar crescendo. Mas o meu nível de representação pode mudar. Antes que eu possa ler, preciso de um esquema visual com fotografias ou desenhos simples. Com o meu crescimento, uma combinação de palavras e fotos pode ajudar mais tarde a conhecer as palavras.

7) Por favor, preste atenção e diga o que eu posso fazer ao invés de só dizer o que eu não posso fazer.

Como qualquer outro ser humano não posso aprender em um ambiente onde sempre me sinta inútil, que há algo errado comigo e que preciso de "CONSERTO". Para que tentar fazer alguma coisa nova quando sei que vou ser criticado?

Construtivamente ou não é uma coisa que vou evitar. Procure o meu potencial e você vai encontrar muitos! Terei mais que uma maneira para fazer as coisas.

8) Por favor, me ajude com as interações sociais.

Pode parecer que não quero brincar com as outras crianças no parque, mas algumas vezes simplesmente não sei como começar uma conversa ou entrar na brincadeira. Se você pode encorajar outras crianças a me convidarem a jogar futebol ou brincar com carrinhos, talvez eu fique muito feliz por ser incluído. Eu sou melhor em brincadeiras que tenham actividades com estrutura começo-meio-fim. Não sei como "LER" expressão facial, linguagem corporal ou emoções de outras pessoas. Agradeço se você me ensinar como devo responder socialmente. Exemplo: Se eu rir quando Sandra cair do escorrega não é que eu ache engraçado. É que eu não sei como agir socialmente. Ensine-me a dizer: "você esta bem?".

9) Tente encontrar o que provoca a minha perda de controle.

Perda de controlo, "chilique", birra, má-criação, escândalo, como você quiser chamar, eles são mais horríveis para mim do que para você. Eles acontecem porque um ou mais dos meus sentidos foi estimulado ao extremo. Se você conseguir descobrir o que causa a minha perda de controle, isso poderá ser prevenido - ou até evitado. Mantenha um diário de horas, lugares pessoas e actividades. Você encontrar uma sequência pode parecer difícil no começo, mas, com certeza, vai conseguir. Tente lembrar que todo comportamento é uma forma de comunicação. Isso dirá a você o que as minhas palavras não podem dizer: como eu sinto o meu ambiente e o que está acontecendo dentro dele.

10) Se você é um membro da família me ame sem nenhuma condição.

Elimine pensamentos como "Se ele pelo menos pudesse…" ou "Porque ele não pode…" Você não conseguiu atender a todas as expectativas que os seus pais tinham para você e você não gostaria de ser sempre lembrado disso. Eu não escolhi ser autista. Mas lembre-se que isto está acontecendo comigo e não com você. Sem a sua ajuda as minhas hipóteses de alcançar uma vida adulta digna serão pequenas. Com o seu suporte e guia, a
possibilidade é maior do que você pensa.

Eu prometo: EU VALHO A PENA.

E, finalmente três palavras mágicas: Paciência, Paciência, Paciência.

Ajuda a ver o meu autismo como uma habilidade diferente e não uma incapacidade. Olhe por cima do que você acha que seja uma limitação e veja o presente que o autismo me deu. Talvez seja verdade que eu não seja bom no contacto olho-no-olho e conversas, mas você notou que eu não minto, roubo em jogos, fofoco com as colegas de classe ou julgo outras pessoas? É verdade que eu não vou ser um Ronaldinho "Fenômeno" do futebol. Mas, com a minha capacidade de prestar atenção e de concentração no que me interessa, eu posso ser o próximo Einstein, Mozart ou Van Gogh (eles também tinham Autismo), uma possível resposta para Alzheimer, o enigma da vida extraterrestre, etc. - O que o futuro tem guardado para crianças autistas como eu, está no próprio futuro.

Tudo que eu posso ser não vai acontecer sem você sendo a minha Base. Pense sobre estas "regras" sociais e se elas não fazem sentido para mim, deixe de lado. Seja o meu protector seja o meu amigo e nós vamos ver ate onde eu posso ir.

CONTO COM VOCÊ!!!

Retirado do site: http://www.autimismo.com.br/

Provinha Brasil

Provinha Brasil

A Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas brasileiras.

Essa avaliação acontece em duas etapas, uma no início e a outra ao término do ano letivo. A aplicação em períodos distintos possibilita aos professores e gestores educacionais a realização de um diagnóstico mais preciso que permite conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de habilidades de leitura dentro do período avaliado.

Fonte: http://provinhabrasil.inep.gov.br/

O significado das palavras e a formação de conceitos

... um problema deve surgir, que não
possa ser solucionado a não ser que
pela formação de um novo conceito
(Vygotsky, 1962:55)

A partir do momento que a criança descobre que tudo tem um nome, cada novo objeto que surge representa um problema que a criança resolve atribuindo-lhe um nome. Quando lhe falta a palavra para nomear este novo objeto, a criança recorre ao adulto. Esses significados básicos de palavras assim adquiridos funcionarão como embriões para a formação de novos e mais complexos conceitos.

Pensamento, linguagem e desenvolvimento intelectual

De acordo com Vygotsky, todas as atividades cognitivas básicas do indivíduo ocorrem de acordo com sua história social e acabam se constituindo no produto do desenvolvimento histórico-social de sua comunidade (Luria, 1976). Portanto, as habilidades cognitivas e as formas de estruturar o pensamento do indivíduo não são determinadas por fatores congênitos. São, isto sim, resultado das atividades praticadas de acordo com os hábitos sociais da cultura em que o indivíduo se desenvolve. Conseqüentemente, a história da sociedade na qual a criança se desenvolve e a história pessoal desta criança são fatores cruciais que vão determinar sua forma de pensar. Neste processo de desenvolvimento cognitivo, a linguagem tem papel crucial na determinação de como a criança vai aprender a pensar, uma vez que formas avançadas de pensamento são transmitidas à criança através de palavras (Murray Thomas, 1993).

Para Vygotsky, um claro entendimento das relações entre pensamento e língua é necessário para que se entenda o processo de desenvolvimento intelectual. Linguagem não é apenas uma expressão do conhecimento adquirido pela criança. Existe uma inter-relação fundamental entre pensamento e linguagem, um proporcionando recursos ao outro. Desta forma a linguagem tem um papel essencial na formação do pensamento e do caráter do indivíduo.

Zona de desenvolvimento próximo

Um dos princípios básicos da teoria de Vygotsky é o conceito de "zona de desenvolvimento próximo". Zona de desenvolvimento próximo representa a diferença entre a capacidade da criança de resolver problemas por si própria e a capacidade de resolvê-los com ajuda de alguém. Em outras palavras, teríamos uma "zona de desenvolvimento auto-suficiente" que abrange todas as funções e atividades que a criança consegue desempenhar por seus próprios meios, sem ajuda externa. Zona de desenvolvimento próximo, por sua vez, abrange todas as funções e atividades que a criança ou o aluno consegue desempenhar apenas se houver ajuda de alguém. Esta pessoa que intervém para orientar a criança pode ser tanto um adulto (pais, professor, responsável, instrutor de língua estrangeira) quanto um colega que já tenha desenvolvido a habilidade requerida.

Uma analogia interessante nos vem à mente quando pensamos em zona de desenvolvimento próximo. Em mecânica, quando regula-se o ponto de um motor a explosão, este deve ser ajustado ligeiramente à frente do momento de máxima compressão dentro do cilindro, para maximizar a potência e o desempenho.

A idéia de zona de desenvolvimento próximo é de grande relevância em todas as áreas educacionais. Uma implicação importante é a de que o aprendizado humano é de natureza social e é parte de um processo em que a criança desenvolve seu intelecto dentro da intelectualidade daqueles que a cercam (Vygotsky, 1978). De acordo com Vygotsky, uma característica essencial do aprendizado é que ele desperta vários processos de desenvolvimento internamente, os quais funcionam apenas quando a criança interage em seu ambiente de convívio.

Nélson Jahr Garcia

EXPANSÃO DOS HORIZONTES MENTAIS

Ampliando as teorias de Vygotsky

Como Piaget, Vygotsky não formulou uma teoria pedagógica, embora o pensamento do psicólogo bielo-russo, com sua ênfase no aprendizado, ressalte a importância da instituição escolar na formação do conhecimento. Para ele, a intervenção pedagógica provoca avanços que não ocorreriam espontaneamente. Ao formular o conceito de zona proximal, Vygotsky mostrou que o bom ensino é aquele que estimula a criança a atingir um nível de compreensão e habilidade que ainda não domina completamente, "puxando" dela um novo conhecimento. "Ensinar o que a criança já sabe desmotiva o aluno e ir além de sua capacidade é inútil", diz Teresa Rego. O psicólogo considerava ainda que todo aprendizado amplia o universo mental do aluno. O ensino de um novo conteúdo não se resume à aquisição de uma habilidade ou de um conjunto de informações, mas amplia as estruturas cognitivas da criança. Assim, por exemplo, com o domínio da escrita, o aluno adquire também capacidades de reflexão e controle do próprio funcionamento psicológico.

Desse modo, o aprendizado não se subordina totalmente ao desenvolvimento das estruturas intelectuais da criança, mas um se alimenta do outro, provocando saltos de nível de conhecimento. O ensino, para Vygotsky, deve se antecipar ao que o aluno ainda não sabe nem é capaz de aprender sozinho, porque, na relação entre aprendizado e desenvolvimento, o primeiro vem antes. É a isso que se refere um de seus principais conceitos, o de zona de desenvolvimento proximal, que seria a distância entre o desenvolvimento real de uma criança e aquilo que ela tem o potencial de aprender – potencial que é demonstrado pela capacidade de desenvolver uma competência com a ajuda de um adulto. Em outras palavras, a zona de desenvolvimento proximal é o caminho entre o que a criança consegue fazer sozinha e o que ela está perto de conseguir fazer sozinha. Saber identificar essas duas capacidades e trabalhar o percurso de cada aluno entre ambas são as duas principais habilidades que um professor precisa ter, segundo Vygotsky.
Marta Kohl de Oliveira

1.Plano genético postulado por Vygotsky:
•Filogênese: história de uma espécie (Ex: plasticidade do cérebro)
•Ontogênese: desenvolvimento do ser (o indivíduo)
•Sociogênese: história da cultura onde o indivíduo está inserido.
•Microgênese: história de determinado fenômeno; (foco bem definido; faz a gente olhar para o outro de forma singular).

2.Mediação Simbólica:

A relação entre o homem e o meio é mediada por instrumentos, símbolos, pessoas.
Exemplo da vela (relação mediada): Mediação semiótica
Internalizado: representação mental.

3.Pensamento e Linguagem:
Signos / Língua (fala, discurso).
Função da comunicação: fala socializada, pensamento generalizante, discurso interior;
Relação pensamento + linguagem = compreensão, generalização.

4.Inteligência prática e abstrata:

Prática: Sem mediação simbólica (primórdios do pensamento)
Abstrata: funciona em plano simbólico: lembrar, criar, imaginar, planejar...

5. Fala egocêntrica:
Piaget – desenvolvimento está saindo do indivíduo.
Vygotsky – falar sozinho: traz pra dentro de si; a criança explicita pra ela mesma os passos de seu pensamento.

6. Desenvolvimento e aprendizagem: é que promove o desenvolvimento.
• Piaget – “por desenvolver-se é que o indivíduo aprende”.
Por exemplo: a brincadeira (jogo simbólico, jogos de papéis, jogo de faz-de-conta).
Atividades realizadas do “lado de fora” que servirão de suporte para o desenvolvimento.

7. Zonas de desenvolvimento proximal: é onde acontece a intervenção pedagógica. É a distância entre o desenvolvimento real e o potencial; está próximo, mas ainda não foi atingido. Define as funções que ainda não amadureceram, mas estão em estado de germinação.
• Antes – zona de desenvolvimento real: o que a criança já faz ou sabe fazer; já existe um conhecimento consolidado. Por exemplo, domínio da idéia de juntar, de adicionar: 2 + 2 + 2 = 6.
• Zona de desenvolvimento potencial – é determinado por aquilo que a criança ainda não domina, mas é capaz de realizar com o auxílio de alguém mais experiente. Por exemplo, uma multiplicação simples, quando ela já sabe somar: 3 x 2 = 6.

8. Intervenção pedagógica: é essencial dentro do processo de desenvolvimento.

Psicopedagogia

Psicopedagogia

Os links abaixo direcionam para um Disco Virtual com textos de Psicopedagogia
Na pasta 2, você encontrará os mais diversos temas:
Conhecendo os testes psicopedagógicos
A epistemologia convergente segundo Jorge Visca

Aprenda a fazer o download, veja o nosso tutorial
Baixando arquivos de um Disco Virtual

Sugestões para preenchimento do relatório de desempenho do aluno

Sugestões para preenchimento do relatório de desempenho do aluno

Essa dica é muito importante, não tenho o nome de quem elaborou, mas muitas vezes possuímos dificuldades para elaborar um simples relatório por não estarmos acostumados a fazê-lo.

Com as dicas abaixo, creio que ficará bem mais fácil.


Observações

É importante considerar, na construção do relatório os seguintes critérios:

  • A avaliação deve ser sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos. Registrar o que o aluno conseguiu e em que progrediu;
  • Valorizar e registrar o desenvolvimento sócio afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento, sentimentos;
  • É preciso registrar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos no bimestre;
  • Deve-se proceder relação com o registro anterior;
  • Diversificar a redação de um aluno para o outro, buscando se fiel em suas colocações.

Sugestões para iniciar relatórios
  • Com base nos objetivos trabalhados no bimestre, foi possível observar que o aluno...
  • Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste bimestre...
  • A partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades em...
  • Com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno...

Desenvolvimento cognitivo
  • O aluno demonstra um ótimo aproveitamento na aquisição da leitura e escrita.
  • O aluno apresenta bom desenvolvimento no processo de aquisição da leitura e da escrita.
  • O aluno está desenvolvendo-se gradualmente no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
  • Encontra-se em desenvolvimento no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
  • Tem um bom desenvolvimento cognitivo, mas apresenta dificuldades na leitura, contudo com a realização da recuperação paralela tem apresentado avanços importantes.
  • Lê com fluência qualquer tipo de texto, fazendo conexões com a realidade.
  • Lê e interpreta os textos trabalhados em aula sem maiores dificuldades.
  • Lê com alguma dificuldade, mas demonstra interesse e esforça-se em aprender.
  • Escreve, ordena e amplia frases, formando textos coerentes e lógicos.
  • Produz frases e pequenos textos com criatividade e entendimento.
  • Constrói o conceito lógico-matemático, realizando cálculos com as quatro operações matemáticas.
  • O aluno tem especial interesse nas atividades matemáticas.
  • Realiza cálculos simples de adição e subtração.
  • Realiza cálculos com auxilio de material concreto.
  • É curioso, questiona e busca informações.
  • Traz para a classe informações de fontes diversas como: radio, tv, jornais e etc.
  • Compreende as relações existentes entre os elementos do meio ambiente.
  • Compreende a importância da preservação do meio ambiente para o futuro do nosso planeta.
  • Adota hábitos de cuidados com o corpo e com o ambiente.
  • Nas atividades orais demonstra desenvoltura ...( ou inibição)
  • Ocasionalmente troca letras
  • Constrói frases criativas e elabora pequenos textos com linguagem e ilustrações significativas;
  • Expressa o que pensa relatando, argumentando, avaliando, relacionando, ordenando, generalizando, concluindo...;
  • Expressa a escrita representando ideias através de rabiscos, pseudo letras e outros símbolos
  • Lê com fluência vários tipos de textos interpretando-os;
  • Produz textos escritos com clareza, coerência e coesão;
  • Identifica e escreve seu nome completo;
  • Observa, descreve, analisa e sintetiza gravuras, reportagens e textos;
  • Apresenta dificuldades ortográficas
  • Identifica e escreve seu nome completo
  • Ainda não faz relação entre o que fala e escreve

Participação- convívio social
  • Participa com interesse e produtividade.
  • Boa participação nas atividades realizadas em sala.
  • Participação tímida nas atividades em sala, embora tenha bom relacionamento com os colegas em classe.
  • Demonstra atitudes críticas diante de acontecimentos conflitantes.
  • É criativo e comunicativo.
  • Coopera com colegas e professora.
  • O aluno demonstra interesse nas atividades propostas embora não tenha autonomia para realizá-las sem o apoio da professora.
  • Ouve, reproduz e transmite textos oralmente como histórias, recados, noticias entre outros.
  • Demonstra curiosidade em relação aos assuntos estudados.
  • É cuidadoso e rápido na execução das atividades desenvolvidas.
  • Aceita sugestões da professora e dos colegas.
  • Manifesta suas opiniões com clareza e objetividade.
  • Contribui para a integração e o crescimento do grupo;
  • Demonstra inquietude e geralmente se envolve em questões referentes aos colegas;
  • Ainda não aceita as regras convencionadas pelo grupo;
  • Colabora na construção de regras;
  • Interage com o grupo, ouvindo, respeitando e se posicionando;
  • Tem um bom relacionamento com os colegas e mostra-se sempre pronto em ajudar;
PARECER DESCRITIVO

1. ÁREA SÓCIO-AFETIVA

Comentar sobre o período de adaptação: Com quem ficou no primeiro dia? Como ficou? Como evoluiu? Mostra dependências? Usa apoio de objetos? Toma mamadeira, chupa bico?

Relacionamento: com a professora, colegas e funcionários. Participa de atividades propostas pelo professor?

Funcionamento no grupo: É aceita? Rejeitada? Isola-se? Lidera? É agressiva? Demonstra preferência por colegas? Coopera com o grupo? É capaz de ouvir os outros? Tem cacoetes?

Tolerância às frustrações: perder e ganhar, acertar e errar.

Controle esfincteriano resolvido?

Brinquedo: com o que prefere brincar na sala e no patio? Como brinca (sozinho, com o grupo em pequenos grupos, com companheiro)?

Autonomia: Está organizado na rotina? Aceita regras, cumpre combinações? Espera a decisão dos outros para tomar a sua? Tem condições de escolher e recusar-se ao que não quer? Envolve-se em conflitos? Como os resolve? Encontra suas próprias respostas? Explica seus pensamentos?

2. ÁREA PSICOMOTORA

Esquema corporal: domínio e conhecimento de seu corpo, imagem corporal. Lateralidade.

Motricidade ampla: ritmo de ação – rápido, lento, acompanha o grupo, não consegue parar, precisa de estimulação, tem freio inibitório. Desempenho com bolas, cordas, rodas cantadas, movimentos.

Coordenação motora: rola sobre o corpo, engatinha, vira cambalhota, sobe e desce escadas, pula.

Motricidade fina/visomotricidade: coordenação – abotoa, dá nós, faz laços. Preensão do lápis. Colore dentro de limites. Enfia contas, amassa papeis. Modelar, rasgar, amassar, picar, alinhavar, recortar. Manusear talheres. Acerta alvos, copia figuras.

3. ÁREA COGNITIVA

a) Desenvolvimento da linguagem compreensiva e expressiva:
Comunica-se com clareza, expressando de modo organizado seu pensamento? Tem vocabulário adequado à idade? Compreende comunicações verbais? Quando fala, gagueja ou troca letras? Quando relata fatos, fala muito rápido, muito devagar? Relata em seqüência? Relata sempre os mesmos fatos, coisas imaginárias? Assopra balão, velas e assovia? É expressivo ao falar? Manifesta suas emoções?

b) Construção da representação:
1. Gráfica: descrever o desenho da criança, caracterizando a etapa em que se encontra (garatuja, garatuja ordenada, representação completa ou incompleta da figura humana, etc).
2. Escrita:
Mostra interesse por escrita? Observa livros? Representa letras e números? Escreve seu nome? Identifica nomes de colegas escritos? Em que etapa da alfabetização se encontra (pré-silábica, silábica, silábica-alfabética, alfabética)?

c) Expressão através de artes plásticas, danças e dramatização:
É mais expressivo em alguma dessas formas? É criativa? Apresenta soluções originais? Usa recursos variados? É inibida? Prefere papéis sem destaque? Brinca de faz de conta?

d) Desenvolvimento perceptivo:
Visão, audição, tato, olfato e paladar.

e) Atenção:
Condições de atenção e concentração em brincadeiras e atividades, condições de perseverar na tarefa.

f) Memória:
Condições de memorização de canções, versos e brincadeiras.
Observações sobre memória visual e auditiva.

g) Experiências lógico-matemáticas:
  • Noções de espaço-tempo, conservação de quantidades, de seriação e classificação.
  • Identifica propriedades, atributos de cor, forma, etc.
  • Encontra soluções para resoluções de problemas?
  • Reconhece numerais?
  • Relaciona número e quantidade?
  • Reconhece as relações entre fala e escrita;
  • Explora várias formas de linguagens e diferentes tipos de suporte textual para ampliação de informações;
  • Ouve historias e comentários valorizando impressões afetivas;
  • Lê e escreve textos desenvolvendo a compreensão do sistema alfabético, utilizando a escrita de acordo com as concepções e hipóteses que possui no momento;
  • Produz textos individuais e coletivamente, utilizando gestos, desenhos, sons movimentos e palavras;
  • Distingue a língua escrita da língua oral;
  • Demonstra compreensão do sistema alfabético;
  • Lê silabicamente palavras, formadas por grupo de silabas compostas por vogal e consoante;
  • Produz frases com lógica;
  • Produz pequenos textos sem preocupação ortográfica;
  • Distingue letras na linguagem oral e escrita;
  • Encontra-se na fase pré-silábica, começando a diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos.